França ou Espanha? Hum....
E devagar, devagarinho, os rapazes vão fazendo das suas.
Sempre fui daqueles que afirmei que ao longo dos anos tivemos grandes individualidades (Rui Costa, Figo) mas que pecávamos no capítulo "equipa".
Hoje após ver o jogo com a República Checa fiquei com um trago agradável na garganta (e não era das 38 minis ingeridas). Vi uma equipa em campo, cujo expoente maior é sem dúvida Ronaldo. Vi 11 jogadores em campo com a lição bem estudada, outros 12 no banco que nunca pararam de incentivar os colegas dentro das 4 linhas e um Paulo Bento que realmente parece perceber alguma coisa da poda.
Não me interpretem mal. Nada me move contra o Carlos Queiroz. A não ser o desejo de ir ao volante de um camião cisterna e atropelá-lo. Apenas isso...
Agora as meias finais.
Estou dividido. Temos contas a ajustar quer com a França, quer com a Espanha.
A minha costela espanhola diz-me que era preferível os franceses. O meu apreço pela cidade de Paris diz-me que era engraçado os espanhóis. É indiferente. Somos uma das quatro selecções europeias mais fortes. Já não há jogos fáceis, seja contra quem for.
Contra os espanhóis, move-me o desejo de trucidar a espinha dorsal do Barcelona. Contra os franceses, move-me o desejo de ganhar, simplesmente isso. Se puder ser com um penalti mal assinalado no prolongamento ou com um golo em fora de jogo por 20 metros e a bola não ultrapassar a linha de golo, tanto melhor. Há vinganças que se devem ser não frias, mas geladas. E nós temos contas a ajustar com eles. Como bónus, é ver as trombas do Platini a esbarrarem contra o betão.
Uma coisa posso afirmar. Jogue quem jogar, tenho a firma convicção que temos uma equipa.